Exposição - TOKYO CALEIDOSCÓPIO.
Por Erick Azevedo.
PARTE 1.
Este relato pretende ser não uma reportagem ou um ensaio fotográfico, mas um misto de diário e guia de viagem. Por isso peço ao leitor que enxergue os textos e imagens postados aqui como instantâneos momentos de um estranho numa cidade que nunca para. Fragmentos que pretendem menos ser belos e mais capturar a percepção dessa experiência.
Escolhi iniciar as postagens com a imagem deste pequeno ídolo que compramos no Santuário Meiji, em Yoyogi, da primeira vez que viemos a Tokyo. Ele é para garantir boa sorte e proteção durante nossa viagem.
Para quem não sabe, a viagem dura quase 30 horas. Por conta disto e por experiência própria, faço duas recomendações:
Se você puder escolher, não vá pelos Estados Unidos, pois o passaporte é mais caro e você precisa ir ao Rio ou a São Paulo para uma entrevista e corre o risco de não ter o visto aprovado.
Com o dinheiro economizado por ter seguido meu primeiro conselho, faça uma parada, mesmo que de um ou dois dias, em alguma cidade à sua escolha em algum país mais amistoso e civilizado. Foi assim que eu conheci Paris, Amsterdã e Londres.
Para mim, uma viagem dessa duração pode ser vista como uma incubação, o avião como um útero que nos faz nascer de novo. Ainda assim dá para aproveitar e ver não só os blockbusters, mas também filmes e músicas de outros lugares. Durante a viagem, olhando pela janela do avião, presenciei ainda uma cena surreal e inesquecível:
Assistia ao pôr do sol e, de repente, ele começou a nascer!
Por fim, chegamos. Ver a Baía de Tokyo foi uma felicidade para mente e corpo após uma viagem tão exaustiva.
Exposição aberta ao público e GRATUITA.
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