Por Erick Azevedo.
PARTE 3 - O METRÔ
Em nenhum lugar em que estive o metrô é tão necessário como em Tokyo, nem mesmo em São Paulo. Sem ele a cidade não funcionaria, ou seria um caos de automóveis movendo-se numa velocidade muito menor.
Se alguém duvida de que ele é o meio de locomoção do futuro (embora tenha surgido no século XIX), é só comparar com o tempo que se leva para ir de um lugar a outro utilizando qualquer outro meio de transporte. Isto sem falar na poluição que se multiplicaria a um nível insuportável.
Contudo, ele pode ser um problema para o viajante pelo fato de ser privado, o que encarece muito o preço da passagem, já que as linhas são divididas por várias empresas. Este é um custo que muitas vezes não entra na contabilidade do viajante desavisado. Aqui o passageiro paga por trecho percorrido, e dificilmente deixa menos de 200,00 ienes por vez, mas o valor pode chegar a muito mais.
O metrô é literalmente uma cidade sob a cidade. Lembra a megalópole subterrânea criada por Moebius em The Long Tomorrow e no Incal. Um verdadeiro labirinto onde cada estação tem sua personalidade própria, com comércio e mesmo obras de arte, além da propaganda onipresente e da sinalização impecável que supera qualquer outro, seja em Paris ou Londres.
Exposição aberta ao público e GRATUITA.
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