TOKYO CALEIDOSCÓPIO - YOGA - CASAS

Exposição - TOKYO CALEIDOSCÓPIO.

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Por Erick Azevedo.

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PARTE 6 - YOGA - CASAS

O local onde fica nosso prédio é ao lado de um estacionamento. Ao redor dele pude observar as casas e constatar que, pelo menos neste distrito, existem pessoas de várias classes, a julgar pelo tamanho dos lugares onde moram.

Mas de todas as casas que vi em Yoga uma se destaca, não só pelas dimensões como por ter sido feita no estilo das antigas casas samurais.

Em contraste, nosso apartamento – que está mais para “apertamento” – tem pouco mais de 2,5 x 5,5 metros. Difícil crer que alguém possa realmente viver em um espaço tão exíguo. Lembrei-me novamente de Moebius e de seu personagem John Difool, que vive num lugar tão claustrofóbico quanto este. Este espaço no alto, próximo ao teto, é a cama, mas pode ser usado como sótão.

Estas imagens e texto são um misto de diário e guia de viagem, sendo complemento à exposição na Casa dos Quadrinhos sobre o Japão.

Exposição aberta ao público e GRATUITA.

TOKYO CALEIDOSCÓPIO - YOGA – SETAGAYA

Exposição - TOKYO CALEIDOSCÓPIO.

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Por Erick Azevedo.

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PARTE 5 - YOGA – SETAGAYA

Enfim chegamos a Yoga, no distrito de Setagaya, onde fica o apartamento que alugamos. Distrito é como se chamam os bairros em Tokyo. Acredito que a maioria surgiu de vilas, e muitos ainda conservam esse espírito de cidade pequena. A exemplo do metrô, o interesse de Yoga para um roteirista é justamente o fato de ele ser um distrito típico, sem nada de especial.

Por isto, como todos os distritos, ele se organiza tendo como centro a estação do metrô, que é invariavelmente dentro ou ao lado de um edifício cujo primeiro andar é um shopping center. Ao seu redor encontramos mais comércio: lojas, bares, restaurantes, supermercados e tudo aquilo que compõe uma pequena cidade, a ponto de não ser preciso sair dele para nada.

Um conselho importante é tomar cuidado com os carros e bicicletas. Os primeiros, apesar de poucos, dirigem com a mão invertida, como na Inglaterra. Em minha primeira estada aqui quase fui atropelado assim que cheguei. Já as bicicletas são muitas, e as pessoas as conduzem inclusive no passeio, sem avisar e às vezes lado a lado.

Estas imagens e texto são um misto de diário e guia de viagem, sendo complemento à exposição na Casa dos Quadrinhos sobre o Japão.

Exposição aberta ao público e GRATUITA.