domingo, março 27, 2011

Aula do Curso Técnico

No dia 23 de março, o designer e ilustrador Maurizio Manzo esteve na Casa dos Quadrinhos para conversar com os alunos da disciplina Leitura e pesquisa de referências, do Curso Técnico. O artista falou sobre processo criativo, busca de referências e mercado de trabalho para ilustradores no Brasil e na Europa. Também propôs dois exercícios de criação e analisou um trabalho de cada aluno. A Casa dos Quadrinhos agradece ao artista por enriquecer a formação de seus estudantes.


segunda-feira, março 21, 2011

Casa Una será inaugurada amanhã

Nesta terça, a Una inaugura o mais novo centro cultural de Belo Horizonte, a Casa Una de Cultura, instalado no belíssimo casarão quase centenário tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais e que pertenceu à família de Afonso Penna Júnior. 

Filosofia, literatura, cinema, artes, música, comportamento, história e moda esperam por você na Casa Una, um espaço cultural colaborativo, construído junto ao Circuito Cultural da Praça da Liberdade, criado para promover o encontro entre arte, cultura e comportamento.

O projeto é uma iniciativa da Una em comemoração aos 50 anos.
No mês de abertura palestras, seminários, debates, mostras, oficinas e shows, terão como tema central “O Feminino - A criação artística sob a perspectiva feminina”, em homenagem ao mês da mulher.

A maior parte da programação é gratuita, e os interessados devem ficar atentos para o número de vagas disponíveis pelo site www.casauna.com.br ou  enviar um e-mail paracontato@casauna.com.br, para reserva da vaga e recebimento da ficha de inscrição.

Confira a programação de março

 

quinta-feira, março 17, 2011

Animação total

Produção brasileira de desenhos animados chama a atenção do mercado internacional, com intensa oferta de filmes para a TV. Estúdios sonham conquistar espaço nos canais abertos
Walter Sebastião

2011, o ano da animação brasileira, começou com o lançamento do primeiro longa-metragem nacional em 3D: Brasil animado, de Mariana Caltabiano e Marcelo Siqueira. Até o fim do mês, estreia Rio, o novo filme do carioca Carlos Saldanha, diretor do blockbuster A era do gelo. Entretanto, a novidade vem das séries nacionais, que trocam os canais a cabo pela TV aberta – emissoras públicas e culturais basicamente, mas não só elas. A partir de abril, elas começam a ser exibidas em horários dedicados às crianças. Vem por aí mais de uma dezena de produções, o que revela a movimentação de estúdios pouco conhecidos, interessados em fazer do Brasil a nova referência da animação mundial. 

O fenômeno tem explicação: há cerca de uma década são desenvolvidas ações para incentivar o desenho animado brasileiro. Isso envolveu recursos por meio de vários projetos e convênios internacionais, como o firmado com o Canadá – autoridade no assunto. Resultado: os filmes nacionais começam a chamar a atenção. Artigo de uma revista inglesa, por exemplo, informa que a animação latino-americana entrou no mercado para concorrer com os asiáticos. Refere-se a trabalhos brasileiros, argentinos e mexicanos. A marca verde-amarela é criatividade, o bom humor e a qualidade artística. 

Varginha 

Um elefante cai do céu diretamente no cerrado, onde encontra simpática tamanduá vegetariana. A dupla passa a viajar pelo mundo em trem a vapor, abrigo de uma colônia de cupins. Esses bichinhos, convictos de que vieram de outro planeta, querem chegar a Varginha, no Sul de Minas, pois a cidade tem fama de ser aeroporto de disco voador. Assim é a série Tromba trem, com 13 episódios, cuja estreia está prevista para abril nas TVs Cultura e Brasil. “Nosso roadmovie não tem antagonista nem protagonista. É humor do princípio ao fim”, explica Felipe Tavares, de 27 anos, integrante do carioca Copa Stúdio, responsável pelo trabalho. 

“A vantagem é que há investimento público, além de ser produção mais barata e de contarmos com a demanda da televisão. Só a expectativa de trabalho continuado é muito promissora”, explica Felipe. “Nossa proposta é fazer do Brasil um novo nicho de ideias, desenvolver animação com conteúdo e não só ficar finalizando trabalhos internacionais”, afirma. O Copa tem três anos e reúne gente que vive de animação há 10. Começou com quatro pessoas, hoje tem 23 e já trabalhou para outros estúdios, inclusive o de Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica. O projeto dos cariocas é levantar recursos nessa primeira etapa para fazer mais 13 episódios, além de negociar com emissoras da América Latina. 

Veterana 

O sonho do Copa Stúdio já é realidade para a paulista TV Pinguim. A série Peixonauta, de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, há dois anos é exibida pelo canal pago internacional Discovery Kids, que a comprou de emissoras brasileiras. Foi o programa mais assistido na emissora em 2009 e 2010, vendido para 66 países, tem sete DVDs lançados e caminha para se tornar longa-metragem. No momento, há negociações com a TV aberta brasileira. 

Célia Catunda diz que a aposta em séries é acertada: “No mundo inteiro, as TVs estão em busca de conteúdo. A demanda é enorme”. Ela atribui a boa recepção de Peixonauta à originalidade e à simplicidade da ideia, o que pode ser percebido no desenho – as pessoas o veem e já acham engraçado. O objetivo, conta a diretora, é falar para a criança com mensagens otimistas, valorizando o convívio saudável e a solução de conflitos sem violência. Ela não esconde, como mãe, “o incômodo com a violência verbal” de atrações do gênero. “O problema é a criança imitar o que vê na TV”, adverte. 

Célia Catunda trabalha com animação há 20 anos e confirma que a produção brasileira vive momento especial. “Há perspectivas de realizar projetos, o que não existia quando comecei. Até meu pai me desestimulou depois de saber que eu trabalharia com desenho”, recorda. “Euforia é bom, faz acreditar nos projetos, mas precisamos ter os pés no chão. A concorrência com os enlatados nos desafia”, pondera. A diretora de Peixonautas defende legislação que garanta o mínimo de produção nacional nas diversas telas. 

“Temos produção variada, com muito humor, música, colorida, com energia de país tropical”, observa. Ela tem projetos de longa-metragem – entre eles está Tarsilinha, inspirado na vida da pintora modernista Tarsila Amaral. 


Diálogo 

“Este ano, vamos fortalecer nossa presença no mercado e iniciar o processo de aproximação com a televisão, abrindo o diálogo”, afirma Marta Machado, presidente da Associação Brasileira de Animação (ABCA). Ela explica que as televisões públicas e culturais são apenas as primeiras interlocutoras, ressaltando a curiosidade de todo o mercado em saber o que estúdios do Brasil estão fazendo. “Para o estágio em que estamos e com a mão de obra que temos, é mais fácil criar produtos que se encaixam mais na grade da TV que no cinema”, observa. 

De acordo com Marta, o problema com relação a longas e ao cinema é, em primeiro lugar, o fato de ser janela limitada, enquanto a televisão demanda permanentemente conteúdo. Depois, há o descompasso entre os resultados de filmes de milhões de dólares e os trabalhos nacionais, a maioria de baixo orçamento. A diretora da ABCA avisa: o mercado para crianças, em qualquer país, é limitado. Uma lacuna da produção nacional: a animação para outros públicos, inclusive o adulto. Esse caminho tem futuro, garante Marta Machado. 



terça-feira, março 08, 2011

As mulheres e as histórias em quadrinhos

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

por Maurício Muniz no Guia dos Quadrinhos

Todo leitor de quadrinhos de longa data, aqueles que cresceram lendo aventuras de super-heróis fantasiados, sabem que era raro, até alguns anos atrás, encontrar mulheres que gostassem de gibis.

E quem poderia culpá-las? Durante a maior parte de sua existência, a indústria dos quadrinhos não pensou muito nas mulheres e nem as retratou de maneira muito justa. As revistas dos super-heróis, com suas tramas cheias de homens musculosos enfrentando vilões loucos e ambiciosos, tinha mesmo pouco do universo feminino. Quase tudo que existia no mercado apelava aos jovens do sexo masculino e sua vontade de viver aventuras e sair da mesmice através dos heróis de papel. As garotas que apareciam nas tramas, muitas vezes, eram pouco mais do que elementos do cenário: uma secretária, a filha de um comissário da polícia, a herdeira rica e entediada. Sua intenção era aparecer como o interesse romântico do herói ou como a dama em perigo.
 
Mesmo  a repórter Lois Lane, que era parte importante do universo de Super-Homem, servia mais como elemento menor da narrativa do que como uma personagem bem construída. Lois não foi criada para que as possíveis leitoras se identificassem com ela. A identificação com Lois, aliás, era difícil. A repórter parecia ter, basicamente, três funções nas histórias do Homem de Aço e até na revista solo que finalmente ganhou: ser salva pelo Super-Homem após algum vilão sequestrá-la, tentar descobrir a identidade secreta do herói ou arrumar uma maneira de casar com ele.


Outras personagens femininas conhecidas, como a Mulher-Maravilha, continuavam atraindo mais os homens e poucas mulheres compravam os gibis com suas aventuras. E, claro, colocá-la como secretária da Sociedade da Justiça nos anos 40, ficando para trás enquanto os homens saíam para salvar o mundo, também não ajudou a criar uma imagem forte para as possíveis jovens leitoras se empolgarem em querer saber mais sobre ela.


Talvez muitas garotas lessem as aventuras românticas e humorísitcas do adolescente Archie, verdadeira instituição das HQs nos Estados Unidos, sendo publicadas desde o início dos anos 40. A Marvel também tentou atrair mulheres para os quadrinhos e lançou em 1945 a revista Millie, the Model (que no Brasil foi publicada pela La Selva e Trieste), sobre uma garota tentando a carreira de modelo em Nova York, que durou surpreendentes 28 anos, sendo cancelada apenas em 1973. Quando Jack Kirby e Joe Simon criaram os quadrinhos românticos com a revista Young Romance, em 1947, várias editoras flertaram com eles e, supõe-se, boa parte do público dessas publicações eram mulheres.


Com o tempo, alguns títulos convencionais passaram a atrair uma parcela do público feminino. Com seus super-heróis que pareciam mais próximos da realidade a partir da década de 60, a Marvel começou a atrair uma parcela desse público.  Susan Storm, a Mulher Invisível, foi um marco na forma de retratar a personalidade feminina, mesmo se os outros membros do Quarteto Fantástico às vezes saíssem com frases meio preconceituosas como "Ah, ela é apenas uma mulher". Na década de 70 e 80, leitoras passaram a interessar-se pelas aventuras do Homem-Aranha – que, apesar do elemento fantástico, tinha suas raízes no mundo dos jovens e seus problemas – e a gostarem das figuras femininas fortes e interessantes dos X-Men e de Elektra, na revista do Demolidor.


Homens e mulheres de areia

Mas nenhum outro título trouxe tanto o público feminino para o mercado de quadrinhos norte-americanos quanto Sandman, a genial criação de Neil Gaiman lançada em 1989. As histórias, centradas no rei do mundo dos sonhos e em seu universo, não se furtavam a tratar de assuntos variados como filosofia, literatura, psicologia e crenças religiosas. Os leitores mais sofisticados aprovaram e começaram a usar o título para mostrar às mulheres em suas vidas – ou as mulheres que eles gostariam que estivessem em suas vidas – que os quadrinhos não tinham apenas homens musculosos se esmurrando, mas que podia existir muita vida inteligente neles.
(Antes que alguém reclame da frase acima: não é que não houvesse assuntos inteligentes nas HQs de super-heróis convencionais. O problema é que elas nem sempre aspiravam a ser algo mais especial, como era Sandman).


A revista escrita por Gaiman logo se tornou um grande sucesso de vendas e, em grande parte, porque as mulheres começaram a comprá-la também. Subitamente, as editoras perceberam algo: mulheres também gostavam de Histórias em Quadrinhos... contanto que elas fossem boas! Com o tempo, mais e mais revistas que apelavam também ao público feminino foram surgindo. Sandman foi uma das revistas que deu origem à linha Vertigo, uma das campeãs de vendas entre as fãs de HQs. Talvez não por coincidência, a Vertigo era comandada pela muito competente Karen Berger, que trouxe uma sensibilidade diferente à linha, talvez por ser formada em Literatura e em História da Arte.

Atualmente, o dinheiro do público feminino é tão desejado pelo mercado que a Marvel até lançou há pouco o título Girl Comics (Quadrinhos para Garotas, em tradução livre), uma revista feita exclusivamente por mulheres, desde à edição até o letreramento. Já a DC tem, entre outros, o título Birds of Prey, que traz uma equipe formada apenas por heroínas, é escrita pela roteirista Gail Simone e já teve desenhos da brasileira Adriana Melo.

Os quadrinhos precisam de mais mulheres

Um dos maiores problemas do mercado de quadrinhos ocidental é que o público não está se renovando. Crianças não são mais atraídas pelas HQs de super-heróis e para aventuras em papel de Batman como já foram no passado. Por isso, é uma boa hora para ajudar a salvar o mercado atraindo as mulheres para os quadrinhos. Talvez não seja uma tarefa das mais fáceis, mas também não é impossível. Diga a elas que no Japão e na Europa as mulheres leem muitas HQs e as adoram (o que, para nossa inveja eterna, é verdade).  Comece a indicar quadrinhos legais e inteligentes para elas. Explique que são como filmes, com boas histórias e personagens cativantes. Quer algumas dicas sobre o que indicar? Aí vão:

Estranhos no Paraíso, de Terry Moore, sobre duas amigas envolvidas com namorados, ex-namorados, amores impossíveis e as tragicomédias do dia-a-dia.

Fábulas, de Bill Willingham, sobre os personagens dos contos de fadas vivendo na Nova York moderna em meio a conspirações, dramas, romances e aventuras. Aqui, o Lobo Mau namora a Branca de Neve. Que mais alguém precisa saber?

Os Mortos-Vivos, de Robert Kirkman e Charlie Adlard, é uma história de zumbis dominando o mundo e pode não parecer a melhor opção de HQ para uma mulher, mas mesmo assim elas adoram. Pode confiar.
Sandman, de Neil Gaiman, é uma das melhores HQs de todos os tempos e um clássico eterno. Se você ainda não sabe porque, vá descobrir.

Fracasso de Público, de Alex Robinson, mostra um grupo de amigos jovens lutando por seus sonhos e por suas carreiras na assustadora cidade de Nova York em meio a muito humor, drama, romances fracassados, empregos ruins e referências ao mercado de quadrinhos.

Retalhos, de Craig Thompson, conta a história do próprio autor tentando achar a felicidade após uma infância complicada e regida por valores religiosos um tanto opressores.

Y: O Último Homem, de Brian K. Vaughan e Pia Guerra, mostra uma praga que mata todos os homens do mundo, com uma exceção: o herói Yorick, que parte por um mundo em caos para tentar achar a namorada perdida. É considerada por muitos como a melhor HQ dos últimos anos.

Scott Pilgrim contra o Mundo, de Bryan Lee O’Malley, tem um herói bacana (mas meio perdido na vida) tentando conquistar a garota mais legal do mundo e se livrar dos sete ex-namorados dela, todos canalhas. da pior espécie Ou seja: mais ou menos o que acontece em qualquer relacionamento...


Maurício Muniz é editor da Gal Editora e do blog sobre Cultura Pop Antigravidade.

domingo, março 06, 2011

Street Art View

 Do jornal O Tempo - por Daniel Toledo




Já faz algum tempo que a arte urbana tem encontrado no mundo virtual uma excelente possibilidade de circular, ainda que como imagens, entre públicos espalhados pelo mundo inteiro.
Nas últimas semanas, entretanto, os artistas que escolhem a rua como local de trabalho ganharam um novo espaço de divulgação e circulação. Trata-se do Street Art View, site criado pela agência de publicidade Loducca, de São Paulo.

Se, há pouco mais de um mês, quando o site foi publicado na rede, havia apenas 50 obras em seu "acervo", o que se vê, atualmente, são quase 4.000 trabalhos cadastrados em todos os cinco continentes. Ao contrário do que se poderia pensar, o crescimento vertiginoso do número de trabalhos não resulta de investimentos diretos dos criadores do site, mas da colaboração espontânea de inúmeros criadores e apreciadores da arte urbana.

"Os visitantes do site são os curadores. Nós não queremos interferir na seleção das obras e, nesse sentido, criamos uma moderação somente para garantir que os pontos cadastrados tragam, realmente, trabalhos artísticos", explica Guga Ketzer, sócio e diretor de criação da Loducca. "Esse processo de moderação, que é humano, acaba provocando uma pequena fila, mas, de um modo geral, os trabalhos aparecem no site um dia após o cadastro", completa, afirmando que, entre as centenas de cadastros diários, cerca de 90% são aprovados.

Questões relacionadas a autoria e anonimato, muitas vezes caras a boa parte dos artistas urbanos, são encaradas com naturalidade pelos gestores do site, que permitem, por exemplo, que um trabalho seja cadastrado sem a divulgação do nome do autor. "Em alguns casos, é possível identificar a autoria dos trabalhos, em outros, não. De qualquer forma, o Street Art View funciona como a Wikipédia, e, a qualquer momento, é possível acrescentar informações, fazer novos ajustes e atualizações", afirma Ketzer.

"Apesar de muitas vezes ser questionada, a arte de rua está ligada a comportamentos e atitudes que devem ser considerados e conhecidos", afirma Ketzer. Para ele, a diversidade dos trabalhos é enorme, e o mais interessante na ferramenta é justamente a possibilidade de as pessoas conhecerem a arte de rua feita em qualquer lugar do mundo. "Que possam saber o que está sendo feito em Londres, em Paris, em Nova York, por exemplo. É realmente impressionante o número de obras de arte que, em pouco tempo, podem estar no site", acredita ele, que confessa se interessar mais por trabalhos pouco vistos do que pela obra de renomados artistas urbanos como Banksy, Keith Haring e Os Gêmeos. 

Outro importante avanço do Street Art View em relação às ferramentas que o precederam refere-se à possibilidade de compreender cada trabalho de arte urbana em sua relação com o entorno e a realidade social que lhe abriga. Tendo como base o Google Street View, a ferramenta desenvolvida pela Loducca permite que o usuário explore os 360 graus de cada imagem.


E ainda que a street art, geralmente associada a linguagens como o grafite, o estêncil e os stickers, seja o carro-chefe do projeto, Ketzer esclarece que qualquer ação artística realizada ou instalada em espaços urbanos pode ser cadastrada no site. "Se alguém adicionar uma escultura, um objeto ou outro tipo de intervenção urbana, eles serão aceitos. Escolhemos o nome Street Art View por causa do Google Street View, mas estamos abertos a trabalhos artísticos que estejam na rua. Quanto mais aberto, melhor", afirma, para em seguida convidar os próprios artistas urbanos a cadastrarem suas obras no site.

E, mesmo considerando que o projeto ainda esteja dando seus primeiros passos, Ketzer e sua equipe já investigam outras possibilidades de atribuir novos usos à ferramenta. "Nesse momento, estamos nos dedicando a potencializar a experiência proporcionada pelo site. Pensamos, por exemplo, em criar guias de viagem que incluam obras de arte ao ar livre", revela, destacando a arte urbana como um bom meio de conhecer outras culturas.

quinta-feira, março 03, 2011

Eddie Vieira

O professor de Escultura e Modelagem de Personagem, Eddie Vieira, foi homenageado na cidade de Queluzito, cidade pertencente ao roteiro Estrada Real. Eddie modelou a escultura que dá boas-vindas aos visitantes. Segundo ele, "o povo da cidade adorou, me deram até uma 'chave da cidade'."