Victor Maia [por ele mesmo]
"Sou um economista que gosta de desenhar (bicho raro), não tenho nenhuma formação em artes, apenas o interesse mesmo. Esse interesse me levou a buscar o curso da Casa dos Quadrinhos onde estou no 4° semestre me aprimorando (e apanhando) na Ilustração digital. Economia é meu lado racional e exerço com amor essa profissão, ser desenhista o lado passional, paixão desde a infância. No que eu puder conciliar as duas atividades estarei extremamente feliz.
Como a maioria dos desenhistas descobri o talento bem novo, lá pelos 4 ou 5 anos quando comecei a perceber que meus desenhos eram garranchos sem sentido. O dia em que percebi isso foi meio traumático, voltei pra casa emburrado dizendo que não sabia desenhar e levei meu fracasso em uma folha de papel como prova para casa. Minha mãe me acalmou e animou dizendo que meu pai era um bom desenhista. Aprendi com ele a fazer uma folha de árvore e uma casa de uns 6 pausinhos (aquela que as crianças fazem). Meus desenhos passaram a ser variações em cima desse tema, mas me sentia feliz e rapidamente passei a inovar sobre os coleguinhas acrescentando aviões, carros, paraquedistas e cores inovativas.
Como a maioria dos desenhistas descobri o talento bem novo, lá pelos 4 ou 5 anos quando comecei a perceber que meus desenhos eram garranchos sem sentido. O dia em que percebi isso foi meio traumático, voltei pra casa emburrado dizendo que não sabia desenhar e levei meu fracasso em uma folha de papel como prova para casa. Minha mãe me acalmou e animou dizendo que meu pai era um bom desenhista. Aprendi com ele a fazer uma folha de árvore e uma casa de uns 6 pausinhos (aquela que as crianças fazem). Meus desenhos passaram a ser variações em cima desse tema, mas me sentia feliz e rapidamente passei a inovar sobre os coleguinhas acrescentando aviões, carros, paraquedistas e cores inovativas.
Outros momentos marcaram o meu desenho, houve a fase de copiar personagens da televisão, tirinhas e video-games. Havia inventado um personagem gato chamado "Cat Rab", um misto de Garfield com Manda-chuva, já que era um gato que usava chapéu, mas haviam coisas ali que determinariam meu traço como é agora. Houve a fase dos supers com X-Men, Homem-Aranha, Batman, Spawn e alguns outros. Até o dia em que parei de desenhar completamente, preparando para o vestibular e durante a graduação.
Hoje voltei ao desenho como hobby e tento ao máximo desenvolver um desenho com personalidade, que creio que deve ser a procura de todo artista: expressar a sua maneira. Mas não deixo de lado a inspiração e muito dela estão naquelas influências infanto-juvenis. Os cômicos e cartuns sempre me detiveram alguma predileção. Henfil, Snoopy, Tin-Tin, Ziraldo, Eisner (que tomei conhecimento no antigo programa X-Tudo da TV Cultura). Acredito nos quadrinhos como meio de comunicação e sei dos desafios que se apresentam a ele em nossos tempos, apresentar uma boa história é para mim essencial, interessado no desenvolvimento do roteiro e do 'como contar histórias'. No traço busco os efeitos do preto e branco adotando o mínimo de linhas possível e a fluidez concisa. Não sei se consigo, me esforço para tanto, nesses desenhos aí a galera pode conferir meu trabalho e também no meu fanzine A.T.U.M em co-autoria com Leandro Corrêa. ;) "
Para saber mais sobre o trabalho do Victor acesse http://imarock.blogspot.com/
Novo Rich
Não tem preço
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