A Funarte apresenta, de 24 de agosto a 25 de novembro de 2009, em Belo Horizonte, o Arte em Foco, um ciclo de palestras e intervenções artísticas que tem por objetivo discutir a arte contemporânea. O diretor do Centro de Artes Visuais da Funarte, Ricardo Resende, participa do lançamento do projeto, que vai reunir estudantes, artistas, produtores culturais, professores, pesquisadores e público em geral. As inscrições são gratuitas e os interessados em participar devem enviar nome completo, telefone e breve currículo para funartemg@funarte.gov.br.
O Arte em Foco conta com a participação de importantes pensadores - não só das artes, mas também da filosofia, antropologia, educação e outras áreas - cujos estudos contribuem para o entendimento crítico do assunto e o conhecimento dos artistas e suas obras. A realização desse projeto se alimenta da ideia de que a reflexão e os estudos sobre teorias, conceitos e histórias devem contribuir para a democratização de acesso à cultura.
O Arte em Foco conta com a participação de importantes pensadores - não só das artes, mas também da filosofia, antropologia, educação e outras áreas - cujos estudos contribuem para o entendimento crítico do assunto e o conhecimento dos artistas e suas obras. A realização desse projeto se alimenta da ideia de que a reflexão e os estudos sobre teorias, conceitos e histórias devem contribuir para a democratização de acesso à cultura.
Ao trazer o conceito de arte para o foco do debate, a representação mineira da Fundação Nacional de Artes pretende estreitar relações com as universidades e outros centros de pesquisa. Além de qualificar profissionais para o mercado de trabalho, o Arte em Foco possibilita a troca de informações entre público e artista, e transforma cada participante em agente multiplicador do conhecimento sobre cultura e arte.
PROGRAMAÇÃO:
AGOSTO
Arte Contemporânea Brasileira: anos 60
Data: 24 a 26 de agosto
Horário: 19h às 22h
Um percurso crítico sobre questões da arte contemporânea a partir da produção artístico-cultural dos anos 60 no Brasil, com o professor Celso Fernando Favaretto (USP).
Celso Favaretto é licenciado em Filosofia pela FFCL da Universidade Católica de Campinas. Mestre e Doutor em Filosofia pela FFLCH da USP, área de Estética. Livre-docente pela Faculdade de Educação da USP. Autor dos livros Tropicália, Alegoria Alegria (1979) e A Invenção de Hélio Oiticica (1992). Foi membro fundador e coordenador do Centro de Estudos de Arte Contemporânea e da revista Arte em Revista (1979-85), dedicados à pesquisa e documentação da arte brasileira dos anos 1960-70.
Intervenção Artística: Intervenção (Gabriela Rosa)
O trabalho de interferência visual no espaço dialoga com a palestra de Celso Favaretto.
Gabriela Rosa é bacharel em pintura e fotografia pela Escola Guignard da UEMG e em escultura pela Escola de Belas Artes da UFMG..
SETEMBRO
História da Música Brasileira
Data: 28 a 30 de setembro de 2009
Horário: 19h às 22h
A construção social e cultural da música brasileira do final do século XIX até a primeira metade do século XX, com o professor José Geraldo Vinci de Moraes (USP).
José Geraldo Vinci de Moraes é graduado em História pela PUC de São Paulo (1985), Mestre (1989) e Doutor (1997) também pela mesma Faculdade. É professor da Universidade de São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: música popular, cultura brasileira, história do Brasil, história da cultura e música brasileira.
Apresentação: Música Brasileira (Capim Seco)
O grupo Capim Seco faz uma apresentação linear da Música Brasileira do período compreendido pela palestra de José Geraldo Vinci de Moraes.
Dia 28, às 21h30
Criado em 2003, o grupo mineiro Capim Seco é formado por Gabriel Goulart (cordas), Fabrício Santiago (sopros), Luís Lobo (percussão) e Michelle Andreazzi (voz).
OUTUBRO
Arte e Novas Mídias
Data: 26 a 28 de outubro de 2009
Horário: 19h às 22h
As transformações ocorridas no campo da arte a partir das suas inter-relações com as novas mídias, tomando como ponto de partida a história e a crítica de arte, com a professora Christine Mello (Faculdade Santa Marcelina/FAAP). A atividade tem como objetivo compreender as bases das novas mídias no painel da arte contemporânea, articulando, para tanto, contextos históricos, conceituais, de linguagem e referências artísticas essenciais a essa compreensão.
26/10: Do Modernismo aos anos 1960 e 1970
27/10: Transformações nos anos 1980 e 1990
28/10: Século 21 e debates contemporâneos
Christine Mello é crítica, curadora e pesquisadora de arte, pós-doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora do Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina e da FAAP- Artes Plásticas, é coordenadora do Grupo de Pesquisa arte&meios tecnológicos (CNPq/Fasm). Promove a análise histórica e crítica de práticas artísticas contemporâneas, tomando como princípio o campo da arte em suas relações com o vídeo e as novas mídias. Autora do livro Extremidades do Vídeo (Editora Senac, 2008), é uma das curadoras do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008-2009.
Intervenção Artística: A.F.E.T.O.S (Dellani Lima)
Narrativas Impuras que re-experimentam o potencial das imagens e dos sons.
Dellani Lima é músico e vídeo-designer. Principais exposições: Asolo Art Film Festival (Itália), Vidéoformes (França), Media Forum (Moscow), Hamburg International Short Film Festival (Alemanha), Videobrasil, JVC Tokyo Video Festival (Japão), KO Video Festival (África do Sul), "Viaxes na Lusofonía" LUSOCOM (Espanha), Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis (Art.Mov), 15º Salão de Artes Plásticas de Teresina, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, Fluxus (www.fluxusonline.com), Gramado Cine Vídeo, Mostra Corpo Câmera Ação (Itaú Cultural), Mostra Vídeo Itaú Cultural, MotoMix Art Music, Programa de Mídia Eletrônica (Prog:Me), Resfest Brasil, entre outras. Foi júri e colaborador de mostras underground no Brasil, como Filme Livre (RJ), Mostra Indie - Cinema de Garagem (MG), Cineclube Móvel (PUC-MG), entre outras manifestações contemporâneas. Curador do Programa "Horizontes Transversais" na Mostra Vídeo do Itaú Cultural, Belo Horizonte, MG, Belém, PA, 2007 e Júri do III DOCTV, Belo Horizonte, MG, 2006. Performer e fundador dos projetos de intervenção musical "Em Dias de Surto" (2004), "E Disse que Era Economista" (2007), "r3c3ptador" (2008), "Madame Rrose Selavy" (2009) e "Splishjam" (2009).
NOVEMBRO
Dança, Educação e Ensino
Data: 23 a 25 de novembro de 2009
Horário: 19h às 22h
A professora Dulce Aquino (UFBA) apresenta as questões da educação na contemporaneidade com foco na formação dos profissionais responsáveis pela produção artística e pedagógica no campo da dança; o ensino formal e informal; uma retrospectiva da institucionalização do ensino da dança no Brasil com a ênfase no papel pioneiro de Minas Gerais e Bahia, nos meados do século XX.
Doutora em Comunicação e Semiótica PUC/SP, Diretora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Dulce Aquino é membro da Diretoria do Fórum Nacional de Dança; membro da Câmara Setorial de Dança e eleita representante nacional da área para o Conselho Nacional de Cultura; membro da comissão do FAZCULTURA Lei de Incentivo à Cultura no Estado da Bahia.
Intervenção Artística: Corposcríticosensinoaprendizadoteoriaprática (Adriana Banana / Clube Ur=H0r)
A proposta de Adriana Banana/Clube Ur=H0r é a de estimular uma reflexão crítica aos "CorposAmbientes", acerca de uma compreensão abrangente, não-hierárquica e compartilhada sobre aprendizado e ensino em dança. Para tal, propõe uma ação compartilhada a partir dos procedimentos e resultados de Do Zero ao Limite do Um - projeto de investigação artística realizado no ano 2000, através da Bolsas Vitae de Artes.
Mestre em Dança (UFBA) e bacharel em Filosofia (UFMG), Adriana Banana é coreógrafa e dançarina. Fundou o Clube Ur=H0r em 1997, no qual atua como dançarina e coreógrafa tendo realizado: Creme (1997), Magazin (1998), Solo para Thembi (2002, dentro do projeto Ajuntamento), Corpo de Referência (2003), Desenquadrando as Possibilidades do Movimento (2004, Prêmio Rumos Itaú Cultural Dança), Zonas de Transição (2006), PROP.POSIÇÃO #1: necessário a posteriori + demonstração técnica de desenquadramento (2007) e kronosmaterial (2008).
Local: Funarte MG
Rua Januária, 68. Floresta. BH/MG
Informações: (31) 3213.7112
funartemg@funarte.gov.br
Inscrições Gratuitas
Celso Favaretto é licenciado em Filosofia pela FFCL da Universidade Católica de Campinas. Mestre e Doutor em Filosofia pela FFLCH da USP, área de Estética. Livre-docente pela Faculdade de Educação da USP. Autor dos livros Tropicália, Alegoria Alegria (1979) e A Invenção de Hélio Oiticica (1992). Foi membro fundador e coordenador do Centro de Estudos de Arte Contemporânea e da revista Arte em Revista (1979-85), dedicados à pesquisa e documentação da arte brasileira dos anos 1960-70.
Intervenção Artística: Intervenção (Gabriela Rosa)
O trabalho de interferência visual no espaço dialoga com a palestra de Celso Favaretto.
Gabriela Rosa é bacharel em pintura e fotografia pela Escola Guignard da UEMG e em escultura pela Escola de Belas Artes da UFMG..
SETEMBRO
História da Música Brasileira
Data: 28 a 30 de setembro de 2009
Horário: 19h às 22h
A construção social e cultural da música brasileira do final do século XIX até a primeira metade do século XX, com o professor José Geraldo Vinci de Moraes (USP).
José Geraldo Vinci de Moraes é graduado em História pela PUC de São Paulo (1985), Mestre (1989) e Doutor (1997) também pela mesma Faculdade. É professor da Universidade de São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: música popular, cultura brasileira, história do Brasil, história da cultura e música brasileira.
Apresentação: Música Brasileira (Capim Seco)
O grupo Capim Seco faz uma apresentação linear da Música Brasileira do período compreendido pela palestra de José Geraldo Vinci de Moraes.
Dia 28, às 21h30
Criado em 2003, o grupo mineiro Capim Seco é formado por Gabriel Goulart (cordas), Fabrício Santiago (sopros), Luís Lobo (percussão) e Michelle Andreazzi (voz).
OUTUBRO
Arte e Novas Mídias
Data: 26 a 28 de outubro de 2009
Horário: 19h às 22h
As transformações ocorridas no campo da arte a partir das suas inter-relações com as novas mídias, tomando como ponto de partida a história e a crítica de arte, com a professora Christine Mello (Faculdade Santa Marcelina/FAAP). A atividade tem como objetivo compreender as bases das novas mídias no painel da arte contemporânea, articulando, para tanto, contextos históricos, conceituais, de linguagem e referências artísticas essenciais a essa compreensão.
26/10: Do Modernismo aos anos 1960 e 1970
27/10: Transformações nos anos 1980 e 1990
28/10: Século 21 e debates contemporâneos
Christine Mello é crítica, curadora e pesquisadora de arte, pós-doutora pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), doutora e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora do Mestrado em Artes Visuais da Faculdade Santa Marcelina e da FAAP- Artes Plásticas, é coordenadora do Grupo de Pesquisa arte&meios tecnológicos (CNPq/Fasm). Promove a análise histórica e crítica de práticas artísticas contemporâneas, tomando como princípio o campo da arte em suas relações com o vídeo e as novas mídias. Autora do livro Extremidades do Vídeo (Editora Senac, 2008), é uma das curadoras do Rumos Itaú Cultural Artes Visuais 2008-2009.
Intervenção Artística: A.F.E.T.O.S (Dellani Lima)
Narrativas Impuras que re-experimentam o potencial das imagens e dos sons.
Dellani Lima é músico e vídeo-designer. Principais exposições: Asolo Art Film Festival (Itália), Vidéoformes (França), Media Forum (Moscow), Hamburg International Short Film Festival (Alemanha), Videobrasil, JVC Tokyo Video Festival (Japão), KO Video Festival (África do Sul), "Viaxes na Lusofonía" LUSOCOM (Espanha), Festival Internacional de Arte em Mídias Móveis (Art.Mov), 15º Salão de Artes Plásticas de Teresina, Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, Fluxus (www.fluxusonline.com), Gramado Cine Vídeo, Mostra Corpo Câmera Ação (Itaú Cultural), Mostra Vídeo Itaú Cultural, MotoMix Art Music, Programa de Mídia Eletrônica (Prog:Me), Resfest Brasil, entre outras. Foi júri e colaborador de mostras underground no Brasil, como Filme Livre (RJ), Mostra Indie - Cinema de Garagem (MG), Cineclube Móvel (PUC-MG), entre outras manifestações contemporâneas. Curador do Programa "Horizontes Transversais" na Mostra Vídeo do Itaú Cultural, Belo Horizonte, MG, Belém, PA, 2007 e Júri do III DOCTV, Belo Horizonte, MG, 2006. Performer e fundador dos projetos de intervenção musical "Em Dias de Surto" (2004), "E Disse que Era Economista" (2007), "r3c3ptador" (2008), "Madame Rrose Selavy" (2009) e "Splishjam" (2009).
NOVEMBRO
Dança, Educação e Ensino
Data: 23 a 25 de novembro de 2009
Horário: 19h às 22h
A professora Dulce Aquino (UFBA) apresenta as questões da educação na contemporaneidade com foco na formação dos profissionais responsáveis pela produção artística e pedagógica no campo da dança; o ensino formal e informal; uma retrospectiva da institucionalização do ensino da dança no Brasil com a ênfase no papel pioneiro de Minas Gerais e Bahia, nos meados do século XX.
Doutora em Comunicação e Semiótica PUC/SP, Diretora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Dulce Aquino é membro da Diretoria do Fórum Nacional de Dança; membro da Câmara Setorial de Dança e eleita representante nacional da área para o Conselho Nacional de Cultura; membro da comissão do FAZCULTURA Lei de Incentivo à Cultura no Estado da Bahia.
Intervenção Artística: Corposcríticosensinoaprendizadoteoriaprática (Adriana Banana / Clube Ur=H0r)
A proposta de Adriana Banana/Clube Ur=H0r é a de estimular uma reflexão crítica aos "CorposAmbientes", acerca de uma compreensão abrangente, não-hierárquica e compartilhada sobre aprendizado e ensino em dança. Para tal, propõe uma ação compartilhada a partir dos procedimentos e resultados de Do Zero ao Limite do Um - projeto de investigação artística realizado no ano 2000, através da Bolsas Vitae de Artes.
Mestre em Dança (UFBA) e bacharel em Filosofia (UFMG), Adriana Banana é coreógrafa e dançarina. Fundou o Clube Ur=H0r em 1997, no qual atua como dançarina e coreógrafa tendo realizado: Creme (1997), Magazin (1998), Solo para Thembi (2002, dentro do projeto Ajuntamento), Corpo de Referência (2003), Desenquadrando as Possibilidades do Movimento (2004, Prêmio Rumos Itaú Cultural Dança), Zonas de Transição (2006), PROP.POSIÇÃO #1: necessário a posteriori + demonstração técnica de desenquadramento (2007) e kronosmaterial (2008).
Local: Funarte MG
Rua Januária, 68. Floresta. BH/MG
Informações: (31) 3213.7112
funartemg@funarte.gov.br
Inscrições Gratuitas
Nenhum comentário:
Postar um comentário